O ferry "Norman Atlantic", que foi incendiado no percurso entre Grécia e Itália e provocou a morte de pelo menos 11 pessoas no domingo, está próximo ao porto italiano de Brindisi, onde deve atracar nas próximas horas.

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A embarcação foi rebocada do porto albanês de Vlore até o litoral italiano durante toda a noite. Neste momento, segundo a imprensa local, o ferry passa por uma perícia técnica antes que tenha a entrada autorizada no porto.

A embarcação permanece apreendida pela Justiça italiana, que pretende investigar as causas do desastre e se certificar de que não há mais vítimas no interior. Os números oficiais indicam que 11 pessoas morreram no incidente, sendo que dois corpos não puderam ser recuperados.

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Outros dois trabalhadores de nacionalidade albanesa morreram durante as atividades de reboque da embarcação, à deriva no litoral da Albânia.

A promotoria de Bari, encarregada de coordenar a investigação, teme que no interior do ferry possa haver mais vítimas, principalmente depois da confirmação que vários viajantes clandestinos de países como Afeganistão e Síria estavam a bordo no momento do acidente.

O fato aconteceu na madrugada do domingo, quando houve um incêndio em algum ponto da embarcação. Fretado pela companhia grega Anek, o ferry realizava o trajeto entre o porto de Patras e o italiano de Ancona.

Autoridades de Grécia, Albânia e Itália organizaram uma operação de resgate dos cerca de 500 passageiros que viajavam a bordo. A atividade durou 36 horas e foi dificultada pelas condições meteorológicas adversas do Mar Adriático.

A promotoria italiana já interrogou o comandante da embarcação, Argilio Giacomazzi e, segundo a imprensa italiana, outros membros da tripulação são investigados por sua gestão na evacuação do ferry.

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