O ex-juiz espanhol Baltasar Garzón disse que não defenderá Edward Snowden, ex-funcionário da CIA e de uma empresa que presta serviços para o governo norte-americano, que divulgou a existência de programas de vigilância dos Estados Unidos. Ele não deu nenhuma explicação para a rejeição. Snowden, que é acusado de violar as leis de espionagem americanas, pediu asilo ao Equador e agora deve estar em uma área de trânsito do aeroporto de Moscou.
Snowden pediu ajuda legal a Garzón, que representou o fundador do WikiLeaks Julian Assange em um caso similar contra o governo dos Estados Unidos. O ex-juiz ficou famoso quando acusou o ex-ditador chileno Augusto Pinochet em 1998 e por tentar condená-lo por crimes contra a humanidade. Na Espanha, ele foi suspenso pelo governo espanhol por usar sua influência para iniciar uma investigação sobre os crimes cometidos em nome do ex-ditador general Francisco Franco.