O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, confirmou nesta terça-feira que, entre os 23 mortos no atentado de sexta-feira passada contra o prédio do organismo na capital da Nigéria, Abuja, há 11 membros do pessoal.
Ban comunicou os números oficiais de vítimas da explosão de um carro-bomba contra o prédio das Nações Unidas - entre as quais há mais de 80 feridos - em reunião com os membros do Conselho de Segurança, na qual lamentou as mortes.
"O que sabemos é que o ataque foi obra de um terrorista suicida que introduziu um veículo utilitário esportivo em grande velocidade pelas portas de saída do recinto da ONU", explicou Ban, que alertou ainda para a necessidade de ser revisar as já criteriosas medidas de segurança do edifício.
Ele indicou que a ONU realizará "uma completa avaliação" do incidente e das medidas de segurança de sua sede na capital nigeriana, e que em breve levará a cabo estudos das ameaças contra suas dependências ao redor do mundo.
"Claramente, as Nações Unidas e seu pessoal são cada vez mais o alvo dos terroristas no mundo todo", lamentou Ban, que indicou que "a segurança do pessoal do organismo é uma prioridade vital". "Devemos aprender lições do ocorrido em Abuja e, juntos, devemos comprometer nossos esforços e recursos em aplicá-las".