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O Banco Mundial elevou de 900 milhões para 1 bilhão de dólares a quantia com que ajudará o Paquistão a enfrentar as devastadoras inundações, informou em nota nesta quarta-feira a instituição.

"O Banco Mundial está comprometido em ajudar o povo do Paquistão durante este momento de necessidade, e disponibilizou 1 bilhão de dólares para financiar as necessidades imediatas de recuperação e a reconstrução de longo prazo", disse o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, ao ministro paquistanês das Finanças, Hafeez Shaikh, durante encontro em Washington, segundo a nota.

Os recursos estão sendo tirados de um pacote que já estava destinado ao Paquistão. Eles sairão da Associação Internacional para o Desenvolvimento, um fundo do banco para os países mais pobres. Segundo a nota, não há incidência de juros sobre a quantia.

Zoellick também disse a Shaikh que é crucial o Paquistão continuar realizando reformas econômicas, institucionais e gerenciais para manter a confiança dos doadores.

"Precisamos responder fortemente à crise em questão, mas precisamos fazê-lo sem perder de vista a importância das reformas econômicas", afirmou ele, ainda de acordo com a nota do Banco Mundial.

"Um renovado compromisso com a governança e as reformas fiscais será importante para mobilizar recursos domésticos e assegurar que as verbas atinjam as pessoas pobres às quais se destinam. A resposta dos doadores às inundações também dependerá da capacidade do governo em cumprir seus deveres nessa área."

Shaikh participa de uma delegação que foi a Washington discutir com o Fundo Monetário Internacional (FMI) um programa de empréstimos de 11 bilhões de dólares para o Paquistão.

O ministro disse que o Paquistão continuará cumprindo as determinações feitas em 2008 pelo FMI, o que inclui implementar reformas tributárias e energéticas, mas buscará a compreensão da comunidade internacional com relação aos problemas do país depois das inundações que deixaram até 4 milhões de desabrigados.

O ministro paquistanês da Informação, Qamar Zaman Kaira, disse nesta quarta-feira que o país deve registrar um crescimento de apenas 2,5 por cento no período de julho de 2010 a junho de 2011, refletindo o impacto das enchentes. A meta anterior era de 4,5 por cento.

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