Os chefes de três dos maiores bancos do mundo alertaram neste sábado sobre o potencial devastador que um default nos Estados Unidos teria no mundo financeiro. Eles falaram durante uma reunião em Washington após terem sido divulgadas as notícias de que as conversas entre o presidente americano Barack Obama e deputados republicanos para garantir que o governo seja capaz de pagar suas dívidas pareciam titubear. Apesar das ponderações, os chefes dos bancos disseram que consideram improvável que os Estados Unidos deixe de honrar suas dívidas.

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"Extremamente catastrófico" foi o veredicto de Anusha Jain, Co-CEO do alemão Deutsche Bank AG. Jain disse que um default se espalharia pela economia mundial como "uma doença fatal de rápido contágio", potencialmente causando danos irreversíveis a mercados de crédito de curto prazo.

Já o CEO do JPMorgan Chase & Co, Jamie Dimon, afirmou durante o encontro anual do Instituto Internacional de Finanças (IIF) que "não se pode nem querer saber" o que aconteceria no caso de um default americano. "Se espalharia pela economia global de uma forma que não se poderia entender", declarou.

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Também participou do painel o presidente do conselho do BNP Paribas, Baudouin Prot. "Absolutamente desastroso" foi sua definição.

Dimon, do JP Morgan, disse porém que o impasse vem em momento inoportuno para a economia mundial. Ele avaliou que a economia precisa de crescimento robusto. "Precisamos de crescimento e estamos perto de conseguir isso", disse. "Por favor, não vamos atirar nos nossos próprios pés", completou.