Uma bandeira gigante da rebelião síria foi aberta ao meio-dia desta sexta-feira ao pé da Torre Eiffel, importante ponto turístico de Paris, para "chamar a atenção do mundo para a situação na Síria", constatou um jornalista da AFP.
Um pequeno grupo de militantes da associação "França Síria Democracia" chegou ao pé do monumento emblemático da França, onde são realizadas obras.
Lá, dois militantes, filhos do general sírio reformado Akil Hashem, que vive nos Estados Unidos, subiram em dois andaimes e abriram a imensa bandeira, em meio aos olhares dos turistas, que os aplaudiram quando desceram.
Um momento de tensão caracterizou a manifestação quando vigias das obras tentaram retirar a bandeira.
Estes dois militantes foram detidos para serem interrogados pela polícia, segundo uma fonte próxima à investigação.
"Esta detenção para interrogatórios está relacionada com a queixa da empresa que gerencia a Torre Eiffel por 'atentado à atividade comercial e à liberdade de trabalho'", informou a fonte.
Um cartaz dos manifestantes dizia: "21.000 mortos, 65.000 desaparecidos, dois milhões de deslocados: estas foram as reformas criminosas prometidas por Bashar al-Assad".
"A Torre Eiffel é o símbolo da França. Viemos porque há muitos turistas. É para chamar a atenção do mundo sobre o que acontece na Síria", explicou à AFP um militante no local, Ibrahim Wetti.
Segundo ele, a bandeira apresentada é a adotada em 1946 durante a independência do país. A bandeira oficial atual foi adotada em 1980.
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