Suspensas as buscas por sobreviventes, os 1.127 mortos no desabamento do edifício Rana Plaza, ocorrido em 24 de abril, foram homenageados ontem em Bangladesh, em uma cerimônia islâmica. Responsáveis pelos resgates, soldados, policiais e bombeiros se perfilaram perto dos parentes dos mortos.
O major general Chowdhury Hasan Suhrawardy, militar que supervisionou as buscas, disse que uma lista com os nomes de mil sobreviventes foi entregue ao governo para receberem prioridade em contratações.
Nesta semana, o governo de Bangladesh se comprometeu a aumentar os salários de funcionários do setor têxtil e a modificar leis para possibilitar a fundação de sindicatos.
A italiana Benetton, a britânica Marks & Spencer e a espanhola Mango foram as mais recentes varejistas a assinar o contrato para melhorias nas fábricas de Bangladesh, onde produzem suas peças de vestuário. O acordo as obriga a gastar até US$ 500 mil por ano com inspeções de segurança e reformas.
Já fazem parte do grupo a sueca H&M, a maior compradora de roupas de Bangladesh; as britânicas Primark e Tesco; a holandesa C&A e a espanhola Inditex, dona da rede Zara. Ainda não se manifestaram as norte-americanas WalMart segunda maior compradora de roupas em Bangladesh e a Gap.
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