
Steve Bannon, ex-assessor do presidente americano, Donald Trump, no seu primeiro mandato (2017-2021), se declarou nesta terça-feira (11) culpado num tribunal de Nova York de ter enganado doadores de uma ação privada para supostamente financiar a construção de trechos de um muro ao longo da fronteira dos Estados Unidos com o México. Dessa forma, se livrou da pena de prisão.
“As partes elaboraram um acordo de confissão de culpa. O senhor Bannon se declarará culpado da acusação 5, que é esquema para fraudar na acusação. Ele receberá uma dispensa condicional [de três anos]”, declarou o promotor Jeffrey Levinson, segundo informações da ABC News.
Levinson complementou que Bannon não precisará pagar restituições porque corréus em um processo federal sobre o mesmo caso já devolveram dinheiro às vítimas.
Bannon recebeu perdão presidencial de Trump em 2021 em um processo federal pelo episódio, mas como a medida não abrange processos nos tribunais estaduais, o ex-assessor de Trump acabou indiciado pelo mesmo caso na Justiça de Nova York em 2022.
A campanha “We Build the Wall” (“Nós Construímos o Muro”) afirmava que 100% das doações financiariam o muro, mas Bannon redirecionou dinheiro para pagar salários a um dos criadores da ação, Brian Kolfage, acusou a promotoria. Mais de US$ 15 milhões foram arrecadados.
No ano passado, Bannon havia cumprido uma sentença de quatro meses de prisão por se recusar a cooperar com um comitê da Câmara dos Estados Unidos que investigou a invasão ao Capitólio por apoiadores de Trump em 6 de janeiro de 2021.
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