Encastelados a maior parte do tempo na Casa Branca pelas obrigações de "primeiro-casal" da superpotência global, o presidente dos EUA e sua mulher valorizam uma saidinha noturna, a chamada date night.
Para uma dupla cujo primeiro encontro teve almoço no bistrô do Instituto de Artes de Chicago e o namoro foi selado na sorveteria Baskin Robbins com beijo "com gosto de chocolate", na memória de Obama, nada mais natural que a opção preferencial seja jantar fora. E, cinco anos após chegarem à Casa Branca, os Obamas já têm um roteiro gastronômico na capital e fama de darem boas gorjetas ao pagarem a conta.
"Nós aprendemos a sustentar nossa relação à distância, mas cavamos espaço para garantirmos date nights às sextas ou sábados, e que não sejam só um filme. Porque você não pode falar no cinema, não pode fazer perguntas e olhar nos olhos. Por isso nós normalmente saímos para jantar", disse Michelle, em 2010.
Preparativos
O serviço secreto, que faz varredura, repassa a ficha de toda equipe e fica espalhado na casa. E a cozinha recebe o chef privado da Presidência dos EUA, que põe junto a mão na massa A partir daí, porém, os Obamas têm estilo próprio. Na capital americana, já visitaram mais de 40 estabelecimentos. Frequentam italianos, do popular Carmine´s ao chique Tosca. Navegam pela culinária estrangeira, em restaurantes estrelados como o indiano Rasika e o grego Komi, e pelo apelo fusion com acento americano do Equinox.
Pega mal apontar favoritos. Mas, por escolhas e parcerias em projetos de alimentação saudável, o chef José Andrés é estrela no cardápio dos Obamas, que já se esbaldaram em casas do espanhol, como o exclusivo Minibar, o mediterrâneo Zaytinya e o mexicano Oyamel. E os garçons adoram, porque o presidente dá ótima gorjeta.