O presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu por uma nova abordagem na luta contra o terror no sul da Ásia, a começar com a promessa de uma vida melhor para o povo afegão. Meios militares, sozinhos, não bastam, afirmou Obama durante entrevista à NBC transmitida neste domingo (7), enquanto pressionava a Índia e o Paquistão a lidar com suas diferenças sobre a Caxemira após o recente massacre promovido por extremistas em Mumbai.
"Se um país é atacado tem o direito de se defender", disse Obama no programa "Meet the Press", enquanto se esquivava de responder se a Índia tem o direito de caçar militantes além da fronteira com o Paquistão. Obama declarou que o novo governo do presidente Asif Ali Zardari "tem enviado os sinais corretos". "Ele indicou que reconhece que isso (terrorismo) não é apenas uma ameaça aos Estados Unidos, mas ao Paquistão também", afirmou, ao citar os ataques de sexta-feira na cidade paquistanesa de Peshawar, perto do Afeganistão.
Obama pediu por uma "parceria estratégica efetiva com o Paquistão que permita aos norte-americanos um acordo para garantir que os terroristas não estejam estabelecendo acampamentos de treinamento em alguns pontos dessa fronteira entre o Paquistão e o Afeganistão".
Segundo Obama, os EUA precisam também construir uma parceria estratégica em toda a região do sul da Ásia. "Não podemos continuar a olhar para o Afeganistão isoladamente. Temos que vê-lo como parte de um problema regional que inclui o Paquistão, a Índia (a Caxemira) e o Irã", disse.
As suspeitas sobre os ataques em Mumbai, que deixaram 172 mortos tem caído sobre o Lashkar-e-Taiba, grupo baseado no Paquistão que tem combatido o domínio indiano na Caxemira e é acusado pelo ataque em 2001 contra o parlamento de Nova Délhi.
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