O barco de uma ONG holandesa que queria realizar abortos gratuitos na Guatemala foi expulso do país na noite deste sábado (25), sem realizar nenhum procedimento. O motivo? Restrições impostas pelo governo e protestos dos setores religiosos, informou o Exército do país neste domingo (26).
O pequeno veleiro da organização Women on Waves foi custodiado até as águas internacionais por uma embarcação oficial e supervisionado por funcionários da Direção Geral de Migração, indicou a jornalistas o comandante e capitão do Puerto Quetzal, o maior porto guatemalteca voltado para o Oceano Pacífico, Saúl Tobar.
A própria ONG “solicitou sua partida ao ser notificada da sua expulsão do mar territorial por ter violado as regulações migratórias do país”.
A Direção de Migração ordenou a expulsão dos tripulantes do barco na sexta-feira (23) porque seus integrantes mentiram em sua declaração de entrada no país, ao indicar que eram turistas e não membros de “uma organização de saúde” que ia praticar abortos, um procedimento permitido na Guatemala apenas quando a vida da mãe corre perigo.
O veleiro, chamado “Adelaide”, chegou na noite de terça-feira (21) ao porto de San José, no Litoral Pacífico, com ativistas vindos do Brasil, Áustria, Alemanha, Holanda, Espanha e Guatemala. Sua intenção era trasladar a águas internacionais mulheres que gostariam de interromper uma gravidez indesejada, como fez anteriormente na Irlanda, Polônia, Portugal e Espanha.
Após a chegada da embarcação, o presidente Jimmy Morales instruiu a apresentação de uma denúncia ante o Ministério Público contra os voluntários. A presença do veleiro também gerou uma onda de protestos em vários setores do país.
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