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| Foto: HANNIBAL HANSCHKE/REUTERS

Ao ouvir a palavra Bataclan muitos brasileiros não conseguem associá-la à tragédia que aconteceu em Paris na sexta-feira (13). É o nome do bordel de Ilhéus, da obra de Gabriela, Cravo e Canela. O escritor baiano Jorge Amado se inspirou na casa de shows francesa para dar nome ao prostíbulo comandado por Maria Machadão e onde a doce Lindinalva foi jogada.

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O Bataclan original é bem mais antigo do que o livro brasileiro, publicado em 1958. Com arquitetura de inspiração chinesa – inclusive com o telhado em forma de pagode – a casa de shows foi inaugurada em 1865. O nome vem de “Ba-Ta-Clan”, uma opereta de Jacques Offenbach.

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A casa francesa já abrigou feridos de guerra. Foi durante o conflito franco-prussiano (1870-1871). Também já foi teatro e cinema. E foi quase destruída por um incêndio, em 1933. Uma reforma, em 1950, desconfigurou a arquitetura original e em 1969 voltou a ser uma sala de espetáculos, aberta a todo tipo de apresentação. A fama pelos shows de rock foi consolidada com uma apresentação histórica do The Velvet Underground, em 1972, que reuniu os integrantes do grupo depois de cinco anos longe dos palcos.

Na noite de sexta-feira (13), o grupo Eagles of Death Metal se apresentava no Bataclan. Os roqueiros da Califórnia têm show marcado no Brasil no próximo Lollapalooza, em março de 2016. Jornais norte-americanos informam que a banda conseguiu escapar ilesa.

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