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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, sobrevoando Rafah nesta quinta
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, sobrevoando Rafah nesta quinta| Foto: EFE/GPO

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reiterou nesta quinta-feira (16), depois de saber da morte de cinco militares em um ataque do próprio país no norte da Faixa de Gaza, que a ofensiva terrestre lançada em Rafah há dez dias “é crítica” e determinará o futuro da guerra no enclave palestino.

“A batalha em Rafah é crucial. Não se trata apenas do restante de seus batalhões [do Hamas]. Essa luta, da qual vocês são parte integrante, é uma batalha que decide muitas coisas nessa campanha", declarou Netanyahu aos combatentes das Forças de Defesa de Israel (FDI), de acordo com comunicado de seu gabinete, após um voo de reconhecimento aéreo sobre Rafah, no sul da Faixa de Gaza.

Os comentários do premiê israelense foram feitos no mesmo dia em que as FDI confirmaram a morte de cinco militares, além de ferimentos em outros sete no campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, depois que um tanque israelense disparou contra o prédio em que estavam. Com isso, chega a 278 o número de soldados de Israel mortos desde o início da ofensiva terrestre em Gaza em 27 de outubro do ano passado, de acordo com dados militares.

“Estamos aqui em um dia difícil, um dia em que ficamos sabendo que cinco de nossos combatentes caíram. Isso não enfraquecerá nosso espírito de luta", disse Netanyahu, sem fazer alusão ao fato de que eles foram mortos por fogo amigo e lembrando aos militares presentes de que eles são a "geração da vitória".

Nesta quarta-feira (15), em tom semelhante, o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, avisou que Israel expandirá a ofensiva militar em Rafah com “forças adicionais” a fim de enfraquecer o Hamas e impedi-lo de se reabastecer, portanto, é possível que nos próximos dias as FDI aumentem as zonas de evacuação em Rafah, de onde já fugiram cerca de 500 mil habitantes, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU). (Com Agência EFE)

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