Aviões militares sírios atacaram áreas controladas por rebeldes, à medida que conflitos entre forças militantes e do governo continuavam nesta quarta-feira (18), disseram moradores e grupos de oposição, enquanto as principais potências envolvidas se reúnem para forjar um acordo que possa eliminar as armas químicas sírias.
Ativistas disseram que a Força Aérea do presidente Bashar al-Assad atacaram o bairro de Berze, na região nordeste do centro de Damasco, onde rebeldes tentam expandir seu domínio sobre a cidade.
Diplomatas de cinco países vão prosseguir com as negociações nesta quarta-feira em Nova York sobre uma resolução do Conselho de Segurança da ONU esboçada pelo Ocidente para obter, com a cooperação síria, e então destruir as armas químicas do país do Oriente Médio. Mas a Rússia rejeita as afirmações ocidentais de que as forças de Assad, e não os rebeldes, conduziram o ataque com gás letal realizado em 21 de agosto contra subúrbios de Damasco.
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, baseada na Grã-Bretanha e que diz fornecer informações objetivas sobre mortes de ambos os lados na guerra da Síria a partir de uma rede de informantes, relata a existência de violência em praticamente todas as províncias.
A organização disse que aviões militares atingiram áreas ao sul da província de Deraa, onde a insurgência começou e forças do governo confrontaram rebeldes nas principais cidades como Homs, Deir al-Zor e Alepo.
Na província de Idlib, que faz fronteira com a Turquia, ativistas informaram sobre o assassinato de 11 civis pelo Exército, segundo o Observatório. Reuters não pode confirmar os relatos devido às restrições de reportagem e segurança.
O órgão disse que na região nordeste, próximo à fronteira com a Turquia, militantes curdos capturaram a vila de Alok, antes sob poder de um grupo ligado à Al-Qaeda, após quatro dias de intensa confronto em mais um dos numerosos conflitos localizados.
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