A bateria que pegou fogo no Boeing 787 da Japan Airlines (JAL), em Boston, no início do mês, não estava sobrecarregada, segundo investigações, mas o governo informou que o incêndio poderia ainda ser causado por problemas na fiação ou outros componentes ligados ao carregador. Uma análise do gravador de dados de voo indicou que a bateria não excedeu a voltagem de 32 volts, segundo documento do Bureau de Segurança Nacional de Transportes (NTSB).

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Os investigadores do órgão continuam analisando o sistema de baterias. Eles planejam se encontram nesta terça-feira com funcionários da Securaplane Technologies Inc., um dos fabricantes do carregador para as baterias de íons de lítio, na sede da empresa, em Tucson, no Arizona, com informou Kelly Nantel, porta-voz do NTSB.

Apesar de as investigações preliminares apontarem que a tensão-limite, aparentemente, não foi ultrapassada no caso do Boeing 787 da Japan Airlines (JAL), cuja bateria pegou fogo no dia 7 de janeiro, no aeroporto de Boston, os problemas na aeronave da All Nippon Airways (ANA) podem ter sido causados por falhas no sistema de baterias, de acordo com John Goglia, ex-membro do conselho do NTSB, e especialista em segurança de aviação.

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O Ministério dos Transportes do Japão informou nesta segunda-feira que inspecionou a sede da Kyoto-based GS Yuasa Corp., o fabricantes das baterias que se queimaram no Boeing 787 da All Nippon Airways.

"Vamos analisar se as operações adequadas têm sido realizadas durante todo o processo de manufatura", disse o diretor da unidade de segurança no transporte aéreo, Shigeru Takano. Um inspetor do Ministério dos Transportes do Japão e dois da Agência Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) conduzem as investigações. As informações são da Dow Jones.