Cuidadores auxiliam a elefanta Céu Azul na reabilitação com hidroterapia na Tailândia.| Foto: ROBERTO SCHMIDT/AFP

A Tailândia experimenta um tratamento revolucionário, usando uma piscina, para que uma pequena elefanta que perdeu parte da pata volte a aprender a caminhar. Fah jam (Céu Claro, do tailandês), um filho de seis meses encontrado ferido depois de cair em uma armadilha perto de um povoado em outubro passado.

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A pequena Céu Azul perdeu 12 cm da pata ao pisar em uma armadilha de caçadores.  

“Ela perdeu 12 centímetros da pata esquerda”, informa o médico veterinário Padet Siridumrong, que trabalha na clínica onde o animal está sendo atendido, na província de Chonburi (leste).

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O objetivo do tratamento é fortalecer muscularmente sua extremidade amputada para que possa caminhar normalmente. A elefanta ainda se desloca lentamente e de maneira titubeante e tem de ser carregada por vários funcionários da clínica, inclusive para entrar na piscina. “É a segunda vez que ela recebe tratamento de hidroterapia. Ainda está um pouco nervosa e tem medo de água”, acrescenta o médico veterinário, enquanto Céu Claro se agita para todo lado.

O filhote órfão estava em condições muito ruins quando foi recebida pelos funcionários do zoológico. Muito cedo separada da mãe, a pequena tinha carência de leite. “Nós demos o nome Céu Claro para que tivesse sorte”, explicou o diretor do zoológico, Kampon Tansacha.

Elefanta Céu Azul recebe carinho dos cuidadores no tratamento com hidroterapia.  

Os elefantes são considerados um orgulho nacional na Tailândia, o primeiro país a abrir uma clínica para paquidermes.

Os elefantes selvagens são cada vez mais raros no país por causa do comércio de marfim e dos danos a seu hábitat. Restam apenas 2.500 elefantes selvagens e outros 4.000 domésticos. A maioria é usada para passeios com turistas.

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