A menina Kaylee Wallace, de dois meses, nasceu com síndrome de Joubert, uma rara malformação do cérebro e do tronco cerebral que a impede de respirar sem ajuda de aparelhos quando ela dorme. Ela também tem sérios problemas renais. Kaylee, cujo coração seria doado para um outro bebê, foi retirada dos aparelhos, mas como manteve a respiração não é mais considerada uma doadora potencial.

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Os pais de Kaylee, Jason Wallace and Crystal Vitelli, esperavam que a menina morresse pouco depois de ser retirada dos aparelhos, na noite desta terça-feira. Equipes de cirurgia estavam de prontidão para realizar o procedimento, conhecido como doação pós-morte cardíaca para retirar o órgão e transplantá-lo em Lily O'Connor, que tem um mês de vida.

O pais de Kaylee disseram que encontraram consolo na ideia de que o coração da filha faria Lily viver.

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Lily, que está no mesmo hospital de Toronto que Kaylee, tem tronco arterial, uma rara forma de doença congênita cardíaca que faz com que seu sangue tenha pouco oxigênio.

Os pais das crianças tiveram um encontro no Hospital Infantil no sábado.

Mas o doutor James Wright, chefe de cirurgia do hospital, disse nesta quarta-feira que como Kaylee se manteve estável durante a noite e não necessitou de ajuda para respirar, "ela não é uma candidata a doar o órgão".

O coração deve parar de bater por cinco minutos antes que ela possa ser legalmente declarada morta e o transplante possa começar. A cirurgia foi cancelada depois que Kaylee se manteve acordada durante uma hora na sala de cirurgia.

Wright disse que Lily continua no topo da lista de transplantes e que assim que houver um coração disponível, o transplante será realizado. As informações são da Associated Press.

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