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Guerra na Ucrânia

Belarus e China fazem proposta por paz na Ucrânia; UE avalia como insuficiente

Belarus e China fazem proposta por paz na Ucrânia; UE avalia como insuficiente
Xi Jinping, ditador da China, fala na abertura da 70ª sessão da Assembleia Geral da ONU, 28 de setembro de 2015 (Foto: Bigstock/palinchak)

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Os ministros das Relações Exteriores de Belarus, Sergei Aleinik, e China, Qin Gang, reforçaram nesta sexta-feira (24) o apoio às negociações de paz na Ucrânia como a única via para solucionar o conflito entre Moscou e Kiev.

Os chanceleres dos dois países "constataram a coincidência de suas posições sobre não existirem mais alternativas para a solução do conflito na Ucrânia do que a via pacífica”, conforme informou a diplomacia bielorrussa, de acordo com a agência local de notícias "Belta".

Além disso, os ministros discutiram os preparativos da visita do ditador bielorrusso, Alexandr Lukashenko, à China, além da cooperação estratégica entre os dois países.

Anteriormente, o ditador de Belarus afirmou à imprensa do país asiático que se a posição de Pequim sobre o conflito na Ucrânia não fosse escutada, isso levaria a "graves consequências".

No dia em que se completa um ano do conflito na Ucrânia, Pequim pediu um cessar-fogo e apelou pelo início das negociações de paz entre Rússia e Ucrânia, ao apresentar um documento de 12 pontos em que referenda a posição do governo e afirma que "não há vencedores em um conflito bélico".

A China não tem condenado a Rússia pelas ações militares no país vizinho e culpou a Otan e os Estados Unidos de estarem por trás do conflito, ao "não levarem em conta as legítimas preocupações de segurança" de Moscou.

A proposta de paz chinesa recebeu críticas do alto representante das Relações Exteriores da União Europeia (UE), Josep Borrell, que apontou necessidade de melhora no texto "para ser credível" e "para que a China não seja vista como parcial" no conflito.

Borrell ainda criticou o fato da China não ter enviado missões diplomáticas a Kiev da mesma forma como encaminhou a Moscou e que por isso "não consultou as duas partes em conflito e também coloca no mesmo plano "o agressor e o agredido".

O alto representante ainda apontou que a proposta "contém elementos interessantes", entre eles o não recurso a armas nucleares, a troca de prisioneiros e os acordos de grãos, mas isso não é suficiente, enfatizou.

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