As autoridades da Bélgica decidiram nesta quinta-feira (10) proibir a entrada em Bruxelas na próxima segunda-feira do chamado Comboio da Liberdade, uma manifestação de caminhoneiros contra as restrições sanitárias devido ao coronavírus e que tenta replicar o bloqueio que a capital canadense, Ottawa, sofre há dias.
A ministra do Interior belga, Annelies Verlinden, o ministro-presidente de Bruxelas, Rudi Vervoort, e o prefeito da capital, Philippe Close, anunciaram o lançamento de uma série de medidas para evitar uma situação semelhante.
Bruxelas e também Ghent, onde a marcha estava marcada para este sábado, juntam-se assim a outras cidades europeias, como Paris e Viena, que anunciaram proibições no mesmo sentido ao longo do dia.
“Para enfrentar o 'Comboio da Liberdade', que ainda não foi autorizado a se manifestar porque nenhum pedido foi enviado, a ministra do Interior, Annelies Verlinden, o ministro-presidente, Rudi Vervoort, e o prefeito de Bruxelas, Philippe Close, estão colocando em prática recursos federais, regionais e locais para contornar o bloqueio da região de Bruxelas-Capital”, disseram os três em comunicado conjunto.
O trio de autoridades especificou que a Polícia Federal controlará os veículos motorizados que vêm se manifestar na Bélgica nas principais estradas que levam à região de Bruxelas e emitirá decretos para proibir manifestações de caminhões em seu território.
Na prática, as áreas policiais de responsabilidade da capital vão desviar, com auxílio da Polícia Federal, os caminhões que chegarem à capital apesar da interdição para estacionamentos especiais.
“Esta colaboração entre os três níveis de governo visa minimizar o impacto na ordem pública na capital”, detalhou o comunicado.
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