O papa Bento XVI defendeu a família tradicional e os direitos dos não nascidos neste domingo, atacando diretamente as leis espanholas que permitem o casamento entre pessoas do mesmo sexo, o divórcio desburocratizado e ágil e que facilitam o aborto, durante a consagração da igreja Sagrada Família em Barcelona.
Foi a segunda vez nos últimos dias que o papa criticou as políticas do governo socialista espanhol e pediu que a Europa, como um todo, redescubra os ensinamentos cristãos e os aplique todos os dias.
Em seu caminho para a igreja, cerca de 200 homossexuais encenaram um beijo para protestar contra a visita do Papa e às políticas da igreja contra os homossexuais, ao uso de preservativos e várias outras questões. Os ensinamentos da igreja dizem que os homossexuais devem ser tratados com dignidade e respeito, mas que os atos homossexuais são "intrinsecamente perturbados".
Em seu sermão, o papa Bento XVI observou que o templo foi concebido para a família de Jesus, Maria e José. A consagração a torna uma basílica, para realização de missas. A grandiosa obra arquitetônica foi iniciada em 1882, assumida pelo catalão Antoni Gaudí em 1883 e é considerada sua obra-prima. Gaudí morreu em 1926. A obra foi interrompida em 1935, em consequência da Guerra Civil Espanhola, e sua conclusão está prevista para 2026.
O governo do primeiro-ministro socialista José Luis Rodrigues Zapatero apoiou uma agenda legislativa que provocou irritação no Vaticano. A nova lei do aborto espanhola, por exemplo, permite a realização do procedimento sem restrições nas primeiras 14 semanas de gravidez, alinhando as leis espanholas às de outros países europeus. As informações são da Associated Press.
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