O papa Bento XVI denunciou o fundamentalismo e o fanatismo no início da sua peregrinação à França nesta sexta-feira (12), em uma viagem que inflamou o debate em Paris sobre a influência da religião nos assuntos políticos.
Em declarações em separado, incluído um discurso ao presidente da França, Nicolas Sarkozy, Bento XVI encorajou o papel da religião na modelagem de políticas públicas, uma posição que enfureceu alguns dos franceses que defendem o secularismo. O papa foi recebido mais cedo no aeroporto de Paris por Sarkozy e sua esposa, Carla Bruni.
O encontro do papa com figuras do mundo da cultura coincidiu com os dois anos do seu discurso feito em Regensburg, na Alemanha, no qual ele fez comentários sobre a relação do Islã com a violência, citando frases de um imperador bizantino do século XIV. Vários líderes da comunidade islâmica na França estavam entre os 600 convidados para escutar o discurso do papa no College des Bernadins, um prédio que abrigou um monastério na Idade Média. Não houve qualquer referência ao discurso de Regensburg, episódio que a comunidade islâmica diz considerar superado. O responsável pela principal mesquita de Paris considera o caso encerrado e qualificou Bento XVI como "um homem de paz e de diálogo".
Bento XVI também teve rápidos encontros com líderes da comunidade judaica em Paris. Ele disse aos judeus que a Igreja condena todas as formas de anti-semitismo e elogiou a contribuição judaica à cultura, artes e política francesas. As informações são da Associated Press.
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