O presidente do Conselho de Ministros da Itália, Silvio Berlusconi, desmentiu categoricamente na noite deste sábado (05) qualquer possibilidade de demissão, ironizando sobre os governos de pós-guerra na Itália que duravam apenas "onze meses em média".

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"Lamento decepcionar os nostálgicos da Primeira República, quando os governos duravam em média 11 meses", disse o presidente do Conselho.

Segundo Berlusconi, "nos palácios romanos prosperam os boatos sobre apenas um tema: a demissão deste governo (...) mas tenho responsabilidades para com os eleitores deste país".

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Este sentido de responsabilidade "nos impõe, assim como ao governo, continuar a batalha de civilização que travamos em um momento difícil da crise".

Pier Luigi Bersani, chefe do Partido Democrata, principal força da oposição de centro esquerda, pediu novamente a demissão de Berlusconi neste sábado, em um comício em Roma.

Bersani prometeu "restituir à Itália o status que perdeu", em referência à vigilância especial da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional sobre os compromissos orçamentários e as reformas.

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