A tempestade tropical Beta perdeu força rapidamente durante sua passagem pelo centro da Nicarágua. Até o momento, não há informações sobre mortos, embora a chuva tenha provocado vários danos.
Beta perdeu a força no domingo ao passar de furacão à tormenta tropical na Nicarágua. Estima-se que nesta segunda-feira o fenômeno deixe o país como depressão tropical ao passar pelo Porto de Corinto, no Pacífico, onde pode chover torrencialmente como ocorreu no sul e no centro de Honduras e de El Salvador.
A perda de força do fenômeno foi um alívio para toda nação, mas o presidente da Nicarágua, Enrique Bolamos, afirmou que o perigo ainda não passou.
- Isso ainda não passou, porque a tempestade segue pela Nicarágua, há chuvas fortes e Beta se dirige até o Pacífico, esperamos que possa se dissipar e perca a força à medida que avança - disse Bolamos, em uma entrevista coletiva em Manágua.
O presidente afirmou que manterá o alerta vermelho (o mais grave) no Caribe e o alerta amarelo (de prevenção) no resto do país.
- Esse furacão nos enganou, porque primeiro ia para um lado (Puerto Cabezas, no Caribe Norte) e logo foi para o outro e terminou chegando a outro lugar (sul do Caribe). Por isso, não devemos baixar a guarda - indicou Bolamos.
Ele ressaltou que o Beta não provocou, até o momento, mortos ou feridos, só danos materiais, ainda não contabilizados.
Em Karawala e Sandy Bay, no sul do Caribe, por onde Beta entrou em Nicarágua como furacão, destruiu 85% das casas feitas de madeira sobre plataformas e provocou inundações, informou o ministro de governo da Nicarágua, Julio Vega.
Foram enviados a Karawala, onde moram cerca de três mil pessoas de várias etnias, equipes de busca, salvamento e resgate, segundo informou o ministro da Defesa do país, Avil Ramírez.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura