O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta quinta-feira (29) que o furacão Ian “pode ser o mais mortal da história da Flórida”, embora não tenha divulgado números de vítimas porque “ainda não estão claros”.
No entanto, ele disse ter recebido informações de que é possível que tenha ocorrido “uma perda substancial de vidas”.
Biden falou durante uma visita à sede da Agência Federal de Gestão de Emergências (Fema, na sigla em inglês) para se atualizar dos esforços contra o furacão, que tocou terra na quarta-feira e continua avançando em toda a Flórida nesta quinta.
O presidente conversou por telefone com o governador do estado, o republicano Ron DeSantis, para lhe oferecer “o máximo apoio federal”.
Mais tarde, em declarações a jornalistas, Biden revelou sua intenção de visitar a Flórida e Porto Rico, embora não tenha especificado uma data, e ressaltou que se DeSantis, um crítico ferrenho do presidente, estiver disponível, ele se encontrará com ele.
Durante seu discurso na Fema, o presidente destacou que mil membros desta agência federal foram destacados para a Flórida, para onde milhões de litros de água, alimentos e centenas de geradores foram enviados.
Ele afirmou que o governo federal cobrirá “100%” do custo da limpeza de todos os escombros deixados pelo furacão em seu rastro, bem como os esforços de resgate para salvar vidas. E arcará com a maior parte do custo da reconstrução de prédios públicos, como escolas e quartéis de bombeiros, e assistência financeira para as pessoas que perderam bens.
A passagem do furacão Ian pela Flórida deixou um rastro de destruição, especialmente no sudoeste e centro do estado, onde há mais de 2,5 milhões de pessoas sem energia elétrica, milhares ainda estão presos em suas casas inundadas, algumas estradas estão intransitáveis e as autoridades falam de duas possíveis mortes.
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