A saúde do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, voltou a ser destaque na imprensa mundial após a participação no 1º debate presidencial para as eleições deste ano.| Foto: EFE/EPA/SHAWN THEW
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O presidente dos EUA, Joe Biden, reconheceu nesta terça-feira (2) que "quase dormiu" no primeiro debate com o ex-presidente Donald Trump sobre as eleições de novembro e atribuiu o comportamento ao cansaço das viagens que fez dias antes a Itália (para a cúpula do G7) e França (para o 80º aniversário do desembarque na Normandia).

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"Decidi dar a volta ao mundo algumas vezes pouco antes do debate, não dei ouvidos à minha equipe e quase dormi no palco", disse ele durante um evento de arrecadação de fundos em McLean, no estado da Virgínia, nos arredores de Washington. "Não é uma desculpa, é uma explicação", acrescentou.

Biden foi duramente criticado por seu desempenho no debate, no qual projetou uma imagem fragilizada, com dificuldade para terminar algumas frases, e levantou dúvidas entre eleitores e membros do Partido Democrata sobre sua capacidade de continuar governando e enfrentar Trump nas urnas.

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O presidente americano fez uma breve aparição no evento, que durou cerca de seis minutos. Em seguida, ele foi escoltado por sua equipe para fora do local. Ele geralmente faz discursos mais longos nesse tipo de reunião com doadores.

Na noite de segunda-feira (1º), Biden também teve uma breve reunião com repórteres que cobriam a Casa Branca para dar sua opinião sobre a decisão da Suprema Corte de dar imunidade parcial a ex-presidentes, mas não respondeu a perguntas e não abordou o que aconteceu no debate.

Também nesta terça-feira (2), mais cedo, a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, disse que Biden não estava tomando nenhum medicamento no dia do debate e negou que ele estivesse sofrendo de Alzheimer ou algum tipo de demência.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]