O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, durante um encontro bilateral em Helsinque, capital da Finlândia.| Foto: EFE/EPA/KIMMO BRANDT
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou na quarta-feira (12) que avalia autorizar a entrega à Ucrânia de mísseis ATACMS de longo alcance, os quais Kiev pede para reforçar a sua contraofensiva contra a Rússia.

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Questionado sobre se estava a considerando o envio de tais armas, Biden disse que "eles [os ucranianos] já têm o equivalente aos ATACMS [mísseis táticos]".

"O que mais precisamos é de projéteis de artilharia, que estão em falta. Estamos trabalhando nisso", acrescentou antes de embarcar no avião Air Force One, a caminho da Finlândia, após participar na cúpula da OTAN na Lituânia.

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Biden comentou que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, estava, no entanto, "muito satisfeito" com o apoio dado ao seu país diante da agressão russa.

A OTAN não definiu um calendário específico para a integração da Ucrânia à Aliança Atlântica, mas Biden e os outros líderes do G7 assinaram uma declaração em que se comprometem a garantir a segurança do país a longo prazo.

O presidente dos EUA disse aos jornalistas que não acredita que a eventual adesão da Ucrânia aconteça antes do fim da guerra, que começou em fevereiro de 2022.

Zelensky havia dito também na quarta-feira que pretendia pedir a Biden que enviasse à Ucrânia os mísseis de longo alcance durante o seu encontro à margem da cúpula da OTAN, em Vilnius.

Ao longo da cúpula, que terminou na quarta, a França anunciou o envio de mísseis de longo alcance SCALP.

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Os ATACMS têm um alcance de cerca de 190 milhas (cerca de 300 quilômetros), cerca de 40 milhas a mais do que os mísseis franceses e os britânicos Storm Shadow, que também são de longo alcance e foram autorizados pelo Reino Unido em maio.

Os Estados Unidos já enviaram foguetes Himars para a Ucrânia, mas o seu alcance é de cerca de 80 quilômetros.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]