Presidente americano alegou que os quatro países estão “estagnados” economicamente porque “não querem migrantes”| Foto: EFE/EPA/CHRIS KLEPONIS
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, criticou o Japão e a Índia, acusando-os de serem xenófobos. Durante um evento de campanha na capital americana, Washington, na quarta-feira (1º) à noite, o presidente democrata equiparou a posição japonesa e indiana sobre a migração à de China e Rússia.

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O mandatário americano argumentou que a razão pela qual estas nações estão “estagnadas” economicamente é porque “não querem migrantes”.

“É porque eles são [países] xenófobos, eles não querem migrantes e os migrantes nos tornam mais fortes. Não é uma piada ou uma hipérbole”, afirmou o presidente, em um evento para marcar o mês da herança asiático-americana.

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Biden alegou ainda que a economia dos EUA está crescendo porque há “trabalhadores que vêm para o país e querem contribuir”.

Os Estados Unidos são um aliado histórico do Japão desde o fim da Segunda Guerra Mundial e têm tentado se aproximar mais da Índia para frear a influência da China no Indo-Pacífico, e as declarações agressivas de Biden contrastam com suas falas perante os primeiros-ministros Fumio Kishida e Narendra Modi, respectivamente.

Ao receber Kishida na Casa Branca em abril, Biden afirmou que a relação com o Japão é uma “prova poderosa” de como, “ao investir na nossa aliança e ao aumentar as nossas ambições coletivas, obtemos resultados notáveis”.

Em junho do ano passado, Modi esteve na Casa Branca e Biden também fez elogios às relações entre Estados Unidos e Índia. “Uma parceria que está entre as mais importantes do mundo, que está mais forte, mais próxima e mais dinâmica do que em qualquer momento da história”, disse o presidente americano.

Nesta quinta-feira (2), a Casa Branca minimizou os comentários de Biden.  “[A Índia e o Japão] sabem que o presidente valoriza a colaboração e a parceria com eles como aliados-chave que são em questões estratégicas e de segurança”, disse o porta-voz do Conselho de Segurança, John Kirby, em uma teleconferência com a imprensa. (Com Agência EFE)

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