O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse durante um pronunciamento nesta quinta-feira (19) que as ações do grupo terrorista Hamas e do presidente russo, Vladimir Putin, têm "motivações comuns".
Segundo o democrata, o governo americano não pode permitir que "terroristas como o Hamas e tiranos como Putin" avancem. “A milícia palestina e Putin representam ameaças diferentes, mas têm em comum o fato de que ambos querem aniquilar completamente uma democracia vizinha”, afirmou.
A declaração foi feita após Biden anunciar o envio de um pedido "urgente" ao Congresso americano nesta sexta-feira (20), solicitando a liberação de ajuda financeira para financiar as "necessidades de segurança nacional" dos EUA e apoiar Israel e a Ucrânia, países aliados da Casa Branca que estão em guerra.
"É um investimento inteligente que pagará dividendos para a segurança americana por gerações. A liderança americana é o que mantém o mundo unido e abandonar a Ucrânia ou virar as costas a Israel é pôr tudo isso em risco", afirmou o democrata.
De acordo com a imprensa americana, Biden vai pedir, entre outros montantes, US$ 60 bilhões (R$ 303 bilhões) para serem usados na guerra na Ucrânia, US$ 14 bilhões (R$ 70 bilhões) para Israel e US$ 14 bilhões (R$ 70 bilhões) para reforçar a fronteira dos EUA.
"Ajudem-nos a manter as tropas americanas fora de perigo. Ajudem-nos a construir um mundo mais seguro, mais pacífico e mais próspero para os nossos filhos e netos", disse o presidente.
Quanto aos israelenses, Biden ressaltou que é necessário "garantir que tenham o que precisam para proteger seu povo, hoje e sempre". Por isso, segundo ele, o pedido a ser apresentado nesta sexta-feira (20) será "um compromisso sem precedentes que irá intensificar a vantagem militar qualitativa" do país.
"Vamos garantir que o 'Domo de Ferro' continue a proteger os céus de Israel. Vamos garantir que outros atores hostis na região saibam que Israel está mais forte do que nunca e vamos impedir que este conflito se alastre", afirmou.
Biden apelou ainda ao Congresso para que continue a prestar ajuda à Ucrânia para "travar a brutalidade de Putin". Segundo ele, os EUA são "a nação essencial" para a defesa do país, mas não vão enviar tropas para participar dos combates. (Com agência EFE)
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