Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Votação na quarta (31)

Biden diz que acordo sobre teto da dívida dos EUA está pronto para ser votado

Presidente dos EUA, Joe Biden, durante coletiva realizada no domingo (28), quando anunciou um acordo com o Congresso para elevar o teto da dívida americana (Foto: EFE/EPA/Yuri Gripas/POOL)

Ouça este conteúdo

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, confirmou neste domingo (28) que chegou a um acordo definitivo com o líder republicano na Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, para elevar o teto da dívida do país e que o texto está pronto para ser votado no Congresso.

"O acordo representa um compromisso e isso significa que ninguém tem tudo o que quer, mas essa é a responsabilidade de governar", disse o presidente em entrevista coletiva na qual pediu à Câmara e ao Senado que aprovem a regra que impedirá os EUA de entrar em uma situação de inadimplência.

"Peço encarecidamente que ambas as casas aprovem esse acordo. Vamos continuar avançando no cumprimento de nossas obrigações e na construção da economia mais forte do mundo", declarou Biden na Casa Branca.

Embora não se conheçam muitos detalhes do acordo, o presidente democrata explicou que foi alcançado depois que foram feitas algumas concessões no orçamento, mas minimizou sua magnitude.

Ao ser questionado sobre o risco de legisladores progressistas pensarem que foram feitas muitas concessões, Biden respondeu: "Logo verão que não fiz isso".

O presidente dos EUA afirmou acreditar que os republicanos negociaram "de boa fé" e que está convencido de que McCarthy tem apoio suficiente de seu partido para aprovar o texto. "Se não, acho que não teríamos fechado o acordo", comentou.

Por meio de mensagem nas redes sociais, Biden detalhou que o acordo protege as prioridades e "conquistas" de seu governo, rejeita "cortes extremos" em programas para veteranos, idosos e famílias vulneráveis; protege a seguridade social e mantém o programa de alívio da dívida estudantil para 40 milhões de pessoas.

Os congressistas e senadores terão agora alguns dias para ler o texto, que será votado primeiro na Câmara, na próxima quarta-feira (31), cinco dias antes da data anunciada pela secretária do Tesouro, Janet Yellen, como o prazo para os EUA entrarem em situação de inadimplência.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.