O presidente dos EUA, Joe Biden, tem sido o principal apoiador de Israel na guerra do Oriente Médio| Foto: EFE/EPA/JIM LO SCALZO
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O presidente dos EUA, Joe Biden, disse nesta quinta-feira (3) que tem conversado com Israel sobre a possibilidade de atacar as instalações petrolíferas do Irã, em represália ao ataque que Teerã realizou na terça-feira com quase 200 mísseis contra o território israelense.

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O democrata fez o comentário para jornalistas no gramado sul da Casa Branca antes de embarcar em um helicóptero para visitar Flórida e Geórgia a fim de inspecionar os danos causados pelo furacão Helene.

Em meio ao barulho das hélices do helicóptero, um jornalista perguntou: “O senhor apoiará o ataque de Israel às instalações petrolíferas do Irã?”, ao que ele respondeu: “Estamos discutindo isso”.

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Em resposta a perguntas de outro profissional de imprensa, Biden afirmou que Israel não está tomando nenhuma medida de retaliação hoje e deixou claro que não é que os EUA não “permitem” que Israel faça nada, mas estão apenas dando conselhos ao que é seu maior aliado no Oriente Médio e de quem é o maior fornecedor de armas.

O presidente americano declarou anteriormente que não apoiaria um ataque de Israel às instalações nucleares do Irã.

Os ataques de Teerã contra Israel foram os primeiros desde abril, quando o primeiro atacou duas bases aéreas israelenses no deserto de Negev com mísseis e drones e atingiu pontos nas Colinas de Golã, embora Israel, EUA e países árabes sobre os quais eles voaram tenham conseguido interceptar a maioria dos projéteis.

A ofensiva de terça-feira ocorreu em meio ao aumento das tensões na região depois que Israel anunciou, na segunda-feira, que estava enviando tropas para o sul do Líbano para desmantelar a infraestrutura do grupo xiita libanês Hezbollah, após mais de uma semana de bombardeios israelenses pesados no sul e no leste do Líbano.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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