O governo do presidente americano Joe Biden deu início a uma revisão da prisão militar de Guantánamo, em Cuba, com o objetivo de fechar a instalação antes do fim do mandato de democrata, informou a Casa Branca nesta sexta-feira (12).
Em entrevista coletiva, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, afirmou que fechar a prisão, que é alvo de acusações internacionais de violações aos direitos humanos, "certamente é nosso objetivo e nossa intenção".
O governo de ex-presidente Barack Obama, do qual Biden foi vice, já havia tentado fechar a prisão, mas não teve sucesso. A prisão de segurança máxima foi instalada na Base Naval de Guantánamo, em Cuba, após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2011 contra os EUA, para a detenção de suspeitos estrangeiros de terrorismo. Críticos dizem que os métodos rígidos de interrogação empregados no local são equivalentes a tortura.
"Estamos empreendendo um processo no Conselho Nacional de Segurança para avaliar a situação atual que o governo Biden herdou do governo anterior, em linha com nosso objetivo mais amplo de fechar Guantánamo", disse à Reuters uma porta-voz do Conselho Nacional de Segurança dos EUA.
Atualmente, 40 prisioneiros permanecem no local, a maioria está detida há mais de duas décadas sem ter passado por julgamento, segundo a Reuters. No passado, a prisão chegou a abrigar até 800 detentos. A estratégia do atual governo seria reduzir o número de prisioneiros com repatriações ou encontrando países que os aceitem, fontes disseram à publicação.
Por que a direita brasileira vê na eleição de Trump um impulso para o seu plano em 2026
Bolsonaro prevê desafios para Lula, seja com vitória de Trump ou Kamala; assista ao Entrelinhas
Trump e Kamala empatam na primeira urna apurada nas eleições dos EUA
As eleições nos EUA e o antiamericanismo esquerdista
Deixe sua opinião