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O presidente dos EUA, Joe Biden, em reunião com governadores e prefeitos sobre o plano de combate à Covid-19, na Casa Branca, 12 de fevereiro
O presidente dos EUA, Joe Biden, em reunião com governadores e prefeitos sobre o plano de combate à Covid-19, na Casa Branca, 12 de fevereiro| Foto: MANDEL NGAN / AFP

O governo do presidente americano Joe Biden deu início a uma revisão da prisão militar de Guantánamo, em Cuba, com o objetivo de fechar a instalação antes do fim do mandato de democrata, informou a Casa Branca nesta sexta-feira (12).

Em entrevista coletiva, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, afirmou que fechar a prisão, que é alvo de acusações internacionais de violações aos direitos humanos, "certamente é nosso objetivo e nossa intenção".

O governo de ex-presidente Barack Obama, do qual Biden foi vice, já havia tentado fechar a prisão, mas não teve sucesso. A prisão de segurança máxima foi instalada na Base Naval de Guantánamo, em Cuba, após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2011 contra os EUA, para a detenção de suspeitos estrangeiros de terrorismo. Críticos dizem que os métodos rígidos de interrogação empregados no local são equivalentes a tortura.

"Estamos empreendendo um processo no Conselho Nacional de Segurança para avaliar a situação atual que o governo Biden herdou do governo anterior, em linha com nosso objetivo mais amplo de fechar Guantánamo", disse à Reuters uma porta-voz do Conselho Nacional de Segurança dos EUA.

Atualmente, 40 prisioneiros permanecem no local, a maioria está detida há mais de duas décadas sem ter passado por julgamento, segundo a Reuters. No passado, a prisão chegou a abrigar até 800 detentos. A estratégia do atual governo seria reduzir o número de prisioneiros com repatriações ou encontrando países que os aceitem, fontes disseram à publicação.

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