O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, apresentou nesta quinta-feira (9) um projeto de orçamento em que pede ao Congresso a aprovação de US$ 6,8 trilhões, US$ 600 bilhões a mais do que os US$ 6,2 trilhões que o Legislativo americano aprovou no ano passado.
A verba consta no projeto orçamentário para o ano fiscal de 2024 (de 1º de outubro de 2023 a 30 de setembro de 2024) que a Casa Branca tornou público nesta quinta-feira e que costuma ser visto como o início das negociações do presidente com o Congresso, órgão com autoridade para aprovar o orçamento.
Biden pediu ao Legislativo no ano passado US$ 5,8 trilhões, mas o orçamento total acabou sendo maior do que o esperado (US$ 6,2 trilhões) devido principalmente aos gastos adicionais que foram aprovados para prestar assistência militar à Ucrânia.
O presidente democrata alegou que um dos objetivos do orçamento é reduzir o déficit público em US$ 3 trilhões na próxima década, com aumento de impostos para quem ganha mais de US$ 400 mil por ano e o fim de alguns subsídios, como os recebidos por empresas energéticas.
O Escritório Orçamentário do Congresso dos Estados Unidos previu em fevereiro que a dívida pública do país subirá para 118% do Produto Interno Bruto (PIB) nos próximos dez anos e que o déficit aumentará em US$ 18,8 trilhões.
Os republicanos controlam a Câmara dos Representantes e já manifestaram sua rejeição às propostas de Biden.
“O orçamento do presidente Joe Biden é uma proposta imprudente que reforça as mesmas políticas de gastos da extrema esquerda que levaram a uma inflação recorde e à nossa atual crise da dívida”, afirmou o presidente da Câmara, o republicano Kevin McCarthy, em comunicado assinado com outros parlamentares republicanos.
No documento, a oposição apontou que a proposta de orçamento prevê “trilhões em novos impostos que as famílias pagarão diretamente ou por meio de custos mais altos”.
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