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Biden reitera que aceitará sentença de Hunter, condenado por posse ilegal de arma
O presidente dos EUA, Joe Biden, reiterou nesta terça que irá aceitar a sentença que poderá ser imposta contra seu filho condenado| Foto: EFE/EPA/KEN CEDENO

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, do Partido Democrata, declarou nesta terça-feira (11) que está “orgulhoso” de seu filho Hunter e que “aceitará qualquer sentença” que ele receba após ser condenado por três acusações de compra e posse ilegal de uma arma de fogo.

"Sou presidente, mas também sou pai. Jill e eu amamos nosso filho e temos muito orgulho do homem que ele é hoje. Nada mudará isso", disse o mandatário em comunicado divulgado pela Casa Branca.

Um júri no estado do Delaware condenou nesta terça Hunter por três crimes relacionados a armas, ocultando seu vício em drogas no ato da compra. As acusações, todas federais, podem acarretar uma pena máxima de 25 anos de prisão. A sentença ainda deve ser anunciada.

O julgamento, no qual Hunter não falou, começou na semana passada e é o primeiro nos Estados Unidos para o filho de um presidente em exercício.

Joe Biden emitiu uma declaração inicial de apoio a Hunter e, em uma entrevista à ABC News na quinta-feira passada, descartou a possibilidade de exercer seu poder de conceder um indulto.

Em sua declaração nesta terça-feira, ele novamente adotou a mesma linha.

"Aceitarei o resultado desse caso e continuarei a respeitar o processo judicial enquanto Hunter contempla uma apelação. Jill e eu sempre estivemos ao lado de Hunter e do resto de nossa família com nosso amor e apoio", comentou.

Hunter Biden é filho da primeira esposa do presidente, a falecida Neilia Biden, e foi acusado de mentir em outubro de 2018, quando não admitiu o uso de drogas em um formulário para comprar um revólver Colt Cobra calibre 38, que ele guardou por 11 dias.

"Muitas famílias que tiveram entes queridos lutando contra o vício entendem o sentimento de orgulho de ver alguém que você ama sair do outro lado e ser tão forte e resiliente na recuperação", acrescentou o presidente em sua nota.

O caso pode afetar a campanha de Joe Biden na eleição presidencial de 5 de novembro, já que os republicanos, especialmente o ex-presidente e pré-candidato Donald Trump, frequentemente o mencionam para atingir a campanha do democrata. 

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