O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (à direita), e a vice-presidente americana, Kamala Harris, durante uma reunião com a equipe de segurança nacional nesta terça-feira (1º) na Casa Branca em Washington.| Foto: EFE/Casa Branca
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta terça-feira (1º) que há um “diálogo ativo” com Israel sobre como responder ao ataque com mísseis do Irã e afirmou que as consequências da escalada para Teerã “ainda não foram vistas”.

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Em conversa com jornalistas na Casa Branca, Biden afirmou que planeja falar com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, embora não tenha dito quando, e explicou que sua equipe tem estado em contato “constante” com seus pares israelenses.

“Eu não falei com ele [Netanyahu]. Falamos com todo o seu pessoal e vou falar com ele”, declarou Biden, que passou a maior parte do dia na “sala de crise” da Casa Branca monitorando a situação.

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Perguntado por um jornalista sobre quais deveriam ser as consequências para o Irã pelos quase 200 mísseis que lançou contra Israel, Biden declarou: “Isso [as consequências] ainda está para ser visto”.

Na opinião do presidente americano, a resistência de Israel ao novo ataque iraniano foi uma “prova” da capacidade militar do país e do “planejamento intensivo” existente entre os dois governos.

“Sob a minha liderança, as Forças Armadas dos EUA apoiaram ativamente a defesa de Israel, e ainda estamos avaliando o impacto. Mas, com base no que sabemos agora, o ataque parece ter sido derrotado e parece ter sido ineficaz”, acrescentou.

Os EUA ajudaram a derrubar alguns dos mísseis lançados pelo Irã contra Israel, inclusive usando seus destróieres USS Bulkeley e USS Cole no leste do mar Mediterrâneo.

“Que não haja dúvidas de que os EUA estão totalmente, totalmente, totalmente apoiando Israel”, concluiu Biden, com veemência.

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A ofensiva desta terça-feira ocorreu em meio ao aumento da tensão na região depois que as Forças de Defesa de Israel (FDI) realizaram o que descreveram como ataques terrestres limitados e localizados contra alvos terroristas e infraestrutura do Hezbollah no sul do Líbano.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]