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Presidente americano pediu moderação em eventuais manifestações relacionadas à sentença: “A violência e a destruição de propriedade não têm lugar em nossa democracia”
Presidente americano pediu moderação em eventuais manifestações relacionadas à sentença: “A violência e a destruição de propriedade não têm lugar em nossa democracia”| Foto: EFE/EPA/MICHAEL REYNOLDS

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, admitiu nesta sexta-feira (19) ter ficado com raiva com a absolvição de um jovem que matou dois homens em Wisconsin, mas pediu para a população manifestar de maneira pacífica sua opinião em relação à sentença.

Em nota oficial divulgada pela Casa Branca, Biden fez eco ao caso de Kyle Rittenhouse, absolvido nesta sexta-feira por um júri de acusações que ele enfrentou por matar dois jovens durante protestos contra o racismo em Kenosha, no estado de Wisconsin, em agosto de 2020, quando ele tinha 17 anos de idade. O júri corroborou a alegação dos advogados de Rittenhouse de que ele foi agredido e ameaçado e reagiu em legítima defesa.

“Embora o veredicto de Kenosha possa causar em muitos americanos, incluindo eu mesmo, sentimentos de raiva e preocupação, devemos levar em conta o que o júri falou”, declarou o presidente.

Com a possibilidade de manifestações relacionadas à sentença, ele pediu para a população “expressar seus pontos de vista pacificamente e de acordo com o Estado de direito”.

“A violência e a destruição de propriedade não têm lugar em nossa democracia”, afirmou Biden, que confirmou ter falado com o governador de Wisconsin, Tony Evers. Após a conversa, o chefe de governo salientou que as autoridades federais e estaduais estão em contato para estarem preparadas para qualquer resposta à decisão da corte.

Biden também garantiu que continua comprometido com seu compromisso de “unir o povo americano”, mesmo ciente de que não pode “curar as feridas do país da noite para o dia”.

“Continuo resoluto em minha promessa de fazer tudo o que estiver ao meu alcance para garantir que todo americano seja tratado de forma igual, justa e com dignidade sob a lei”, finalizou.

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