O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, recebeu o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na Casa Branca nesta quinta-feira (21). No local, ambos conversaram sobre o andamento da guerra que ocorre no território ucraniano e sobre os novos meios de ajuda militar que os americanos podem fornecer para o exército de Zelensky continuar com sua contraofensiva perante a invasão russa.
Essa é a sexta reunião presencial que ocorre entre os dois líderes somente esse ano e a terceira que acontece na Casa Branca.
Durante o encontro, Zelensky agradeceu aos EUA e ao presidente Biden pelo encontro e pela ajuda militar que os americanos estão fornecendo ao seu país até o presente momento.
"Obrigado pelo convite e pela assistência vital prestada pelos Estados Unidos à Ucrânia para combater o terrorismo russo", disse ele.
Em resposta Biden reforçou a posição dos EUA em apoiar os ucranianos, reafirmando o “compromisso de longo prazo com a segurança da Ucrânia” como a única forma de promover uma “paz duradoura”.
Biden ainda exaltou a “bravura do povo ucraniano” em seus esforços de defesa contra a invasão russa.
"Eles literalmente inspiraram o mundo”, disse Biden. O presidente americano completou sua fala afirmando a Zelensky que "o povo americano” e o “mundo” estavam com ele.
Mais cedo, Zelensky visitou o Congresso americano. No local, ele tentou explicar para alguns membros do Partido Republicano, que começaram a se opor ao envio de armas para a Ucrânia, sobre a necessidade da ajuda militar.
"Se não recebermos ajuda, perderemos a guerra", explicou Zelensky durante reunião que aconteceu a portas fechadas com um grupo de senadores.
A reunião não contou com a presença do presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Kevin McCarthy, do Partido Republicano.
Ainda nesta quinta-feira, os EUA anunciaram que um novo pacote de ajuda militar será enviado à Ucrânia. Esse pacote não incluirá os mísseis de longo alcance ATACMS, que a Ucrânia tem solicitado insistentemente há meses.
Os americanos se recusaram a fornecer tais mísseis por receio de provocar uma escalada bélica com a Rússia.
O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, disse que o objetivo da nova ajuda militar é evitar que novos ataques russos prejudiquem ainda mais as infraestruturas ucranianas.
"Essas novas capacidades militares ajudarão a Ucrânia a fortalecer suas defesas antes do que provavelmente será um rigoroso inverno, cheio de novos ataques russos contra infraestruturas críticas destinados a privar pessoas inocentes de necessidades como eletricidade e aquecimento", afirmou Sullivan. (Com Agência EFE)
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