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Guerra no Oriente Médio

Biden volta atrás e diz que é “pouco provável” início de cessar-fogo entre Israel e Hamas a partir de segunda

O presidente dos EUA, Joe Biden, fala com a imprensa no gramado sul da Casa Branca antes de embarcar no Marine One em Washington, DC, a caminho de uma visita em Brownsville no Texas (Foto: EFE/EPA/LEIGH VOGEL/PISCINA)

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, mudou de tom nesta quinta-feira (29) ao afirmar que não espera que um cessar-fogo entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza entre em vigor na próxima segunda-feira (4 de março), como havia previsto no início desta semana.

Segundo informações de agências internacionais, Biden disse que conversou com líderes regionais sobre a possibilidade de uma trégua, mas reconheceu que era “pouco provável” que isso acontecesse até o início da semana que vem. O presidente americano também expressou sua “preocupação” com o incidente ocorrido nesta quinta em Gaza durante a distribuição de ajuda humanitária, no qual dezenas de palestinos morreram no que Israel afirma ter sido fruto de um tumulto.

“Estamos verificando isso agora mesmo. Há duas versões contraditórias do que aconteceu, ainda não tenho uma resposta”, disse Biden sobre o ocorrido a jornalistas na Casa Branca, antes de viajar para a fronteira com o México, onde deve estar também o ex-presidente americano Donald Trump, em campanha para ser o representante do Partido Democrata nas eleições de novembro.

Biden acrescentou que o episódio ocorrido nesta quinta “provavelmente complicará” as negociações para um cessar-fogo.

O Ministério da Saúde em Gaza, pasta que é controlada pelo grupo terrorista Hamas, que realizou um ataque terrorista contra Israel matando mais de mil pessoas em outubro do ano passado, disse que mais de 100 palestinos morreram durante a distribuição da ajuda humanitária. Eles acusam soldados israelenses de terem atirado contra a multidão.

As Forças de Defesa de Israel (FDI) negaram a acusação dos terroristas e disseram que a maioria das mortes aconteceu em uma debandada causada por uma multidão faminta que, segundo informações, saqueou e cercou os caminhões de ajuda, fazendo-os recuar.

Biden havia dito na segunda-feira (26) em Nova York que tinha “esperança” de que um “cessar-fogo para a próxima segunda-feira” fosse alcançado entre Israel e os terroristas palestinos.

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