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A Bielo-Rússia fez fortes críticas nesta quarta-feira à decisão coordenada da União Europeia (UE) de chamar seus embaixadores na ex-república soviética do Leste Europeu, ao dizer que a medida é um "caminho para o impasse". A UE anunciou a retirada dos embaixadores na noite de terça-feira, algumas horas após o governo bielo-russo pedir a saída do chefe da delegação da UE e do embaixador da Polônia em Minsk. O governo bielo-russo também informou que estava retirando seus embaixadores de Varsóvia e de Bruxelas.

A crise diplomática acontece após a UE ter aprovado na segunda-feira sanções econômicas contra o governo bielo-russo, ao qual acusa de autoritário e repressor. O presidente Alexander Lukashenko governa a Bielo-Rússia desde 1994 e mantém um controle no estilo soviético sobre a economia, além de reprimir a oposição e a imprensa. A escalda da crise entre Lukashenko e a UE deverá aproximar ainda mais o governo bielo-russo do seu principal aliado, a Rússia, mesmo que o presidente bielo-russo atenha acusado recentemente Moscou de tentar erodir a soberania da Bielo-Rússia.

O governo da Grã-Bretanha replicou contra a Bielo-Rússia nesta quarta-feira. "A Grã-Bretanha, junto aos seus parceiros da UE, deixou bastante claro à Bielo-Rússia que a Europa imporá mais sanções enquanto continuarem a existir prisioneiros políticos e a sociedade civil continuar a ser reprimida na Bielo-Rússia", disse o secretário do Exterior (chanceler) britânico, William Hague.

As informações são da Associated Press.

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