Gates durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça| Foto: EFE/Jean-Christophe Bott

Duas novas ferramentas de combate à Aids devem estar disponíveis até 2030 na forma de vacina ou novos tratamentos intensivos com drogas, o que deve acabar com a maior parte dos casos de uma doença que já matou milhões de pessoas nos últimos 30 anos, disse o fundador da Microsoft, Bill Gates.

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Gates, cuja fundação de filantropia destina milhões de dólares em pesquisa médica, afirmou durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, que "dois milagres" devem ser alcançados nos próximos anos.

"Estamos muito otimistas de que neste período de 15 anos vamos conseguir obter estas duas ferramentas", disse Gates durante palestra no final da sexta-feira.

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Uma vacina é vista como pivô na prevenção de novas infecções entre populações suscetíveis, enquanto novos tipos de tratamentos intensivos com drogas devem eliminar a necessidade dos doentes de tomarem medicamentos por longos períodos, disse ele.

Gates, cuja Fundação Bill & Melinda Gates tem um grande papel no financiamento de pesquisa de saúde, também mostrou otimismo sobre o combate à malária, no qual trabalho em uma vacina está mais adiantado que no caso da Aids.

A GlaxoSmithKline enviou para aprovação em julho do ano passado a primeira vacina contra malária do mundo.

"Não veremos o fim da Aids", disse Gates na apresentação. "Mas tanto para a malária como para a Aids teremos ferramentas que nos permitirão ter uma redução de 95 a 100 por cento dos casos, estas ferramentas serão inventadas neste período de 15 anos", afirmou.