Os latifundiários do Paraguai devem dar terras para os mais necessitados, disse o bispo Claudio Giménez em sua homilia durante a missa comemorativa do bicentenário da independência do país. Na primeira fila da Catedral de Assunção estavam o presidentes do Paraguai, Fernando Lugo, do Uruguai, José Mujica, e Evo Morales, da Bolívia, além do presidente do presidente do Congresso do Brasil, José Sarney. A presidente Dilma Roussef não compareceu por motivos de saúde, assim como a presidente da Argentina, Cristina Kirchner.
Belarmino Balbuena, líder de uma das principais organizações de camponeses sem terra do Paraguai, disse à Associated Press que "80% das terras produtivas do país estão nas mãos de 2% da população"; cerca de 39% dos paraguaios têm renda inferior ao que a ONU considera a linha de pobreza.
O bispo Giménez também exortou o governo do Paraguai a adotar "um projeto de educação integral e de desenvolvimento sustentável em todas as regiões do país" e disse que "a Igreja faz um chamado aos donos de latifúndios para que partilhem um pedaço de terra com os mais necessitados, entre eles os indígenas e os camponeses". Ele defendeu "o fim do assistencialismo" e "uma economia solidária".
Antes de entrar na catedral, o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Nicolás Maduro, disse a jornalistas que seu país "já se sente um membro ativo do Mercosul, porque faz cinco anos que participamos de todas as reuniões e dos programas de integração regional". A entrada da Venezuela como membro pleno do Mercosul já foi aprovada pelos Congressos de Argentina, Brasil e Uruguai, mas não pelo do Paraguai. As informações são da Associated Press.
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