O ditador da China, Xi Jinping, tem executado diversas ações para reprimir a atividade das igrejas no país, considerado as comunidades praticantes de “atividades ilegais”| Foto: EFE/André Coelho
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O bispo católico Yang Xiaoming, da diocese de Wenzhou, na China, foi condenado por "fraude" após se recusar a entrar para a Associação Patriótica Católica Chinesa, administrada pelo próprio regime de Xi Jinping.

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Segundo informações do portal Asia News, Wenzhou foi levado a tribunal, onde foi sentenciado a cumprir sanções administrativas. O Bispo já foi preso diversas vezes e sujeito à vigilância por não se associar à organização do Partido Comunista Chinês (PCC).

Em 2021, o Departamento de Assuntos Religiosos do distrito de Longwan, em Wenzhou, já havia iniciado um processo contra o líder católico pela falta de registro de sua comunidade em organizações controladas pelo governo.

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Ele foi acusado, julgado e condenado por “realizar atividades religiosas sob o disfarce de um religioso ou obter dinheiro por meio de fraude e outras atividades ilegais”, afirmou a ONG ChinaAid, que denuncia casos de perseguição religiosa no país.

Entre as penalidades administrativas impostas ao religioso estavam "a cessação de suas atividades sacerdotais, o confisco de receitas ilegais e a imposição de uma multa de 1.526,67 RMB (aproximadamente R$ 1000)”.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]