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O bispo das dioceses de Teano-Calvi e Alife-Caiazzo, na Campânia, sul da Itália, proibiu padres, diáconos, religiosos e leigos que não estão vacinados contra a Covid-19 de darem a comunhão.
Segundo a Agência Católica de Informações (ACI), o bispo Giacomo Cirulli emitiu uma disposição nesse sentido no sábado (8) e, diante da polêmica que foi gerada, publicou um esclarecimento adicional na segunda-feira (10).
O segundo comunicado argumenta que a proibição “confirma a linha de respeito e proteção da vida que neste momento histórico põe em causa as opções de cada um: põe-se como medida útil adicional para combater a propagação do vírus entre a população e para cuidar dos mais frágeis”.
O bispo, que também suspendeu as atividades pastorais presenciais, apontou que o objetivo é proteger “aqueles que poderiam não gozar das vantagens da cobertura da vacinação e lamentavelmente, como mostram os crescentes casos nos hospitais de toda a Itália, sofrem o dano da doença”.
De acordo com informações da Agência EFE, a Itália atingiu seu recorde de contágios na pandemia na última quinta-feira, quando as autoridades do país relataram 220 mil novos casos em 24 horas. Um dia antes, o governo aprovou a vacinação obrigatória para pessoas com idade a partir de 50 anos.