O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Tony Blair, aterrissou nesta segunda-feira em Bagdá para mostrar seu apoio ao novo governo do Iraque e discutir a presença de tropas no país, enquanto algumas autoridades disseram que esperam que as forças estrangeiras se retirem em quatro anos.
O governo de unidade nacional do Iraque, que teve a formação definida no sábado depois de meses de negociações, vai acelerar a transferência do controle de segurança das forças lideradas pelos Estados Unidos aos iraquianos e permitirá a Londres retirar algumas tropas em meados do ano, disse uma alta autoridade britânica.
Pouco depois de Blair chegar em um helicóptero da fortificada Zona Verde de Bagdá, uma bomba explodiu em um mercado da cidade matando três pessoas e um carro-bomba deixou outros três mortos no sudeste da capital.
- O objetivo é levar o Iraque a uma posição em que a força multinacional possa se retirar dentro do mandato do atual governo iraquiano - disse uma autoridade britânica, que acompanha Blair em sua quinta visita ao Iraque desde o início da guerra.
- Durante os quatro anos, o atual papel e estrutura da força multinacional mudarão e serão concluídos - declarou, acrescentando que algumas tropas poderiam permanecer depois do mandato governamental com um papel não combatente para instruir os iraquianos.
Blair é o primeiro líder estrangeiro a visitar o novo governo iraquiano. Desde a invasão encabeçada pelos Estados Unidos, em março de 2003, 111 soldados britânicos foram mortos no Iraque.
Três anos depois da invasão para derrubar Saddam Hussein, os Estados Unidos têm cerca de 133 mil efetivos no Iraque, enquanto as tropas britânicas mantêm 7 mil, principalmente no sul do país.
Blair se reunirá com os principais comandantes militares dos Estados Unidos e do Reino Unido no Iraque, e com membros do novo governo local.
Funcionários britânicos disseram que Blair não conversaria sobre prazos para retirada de tropas, mas que diria ao primeiro-ministro Nuri al-Maliki que os contingentes britânicos planejam ficara em território iraquiano até que as forças locais possam se encarregar da segurança ou até que lhes peçam que saiam do país.
Os EUA têm dito que é muito cedo para discutir um calendário para a retirada de suas tropas.
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