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O Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, durante coletiva de imprensa na Moldávia
O Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, durante coletiva de imprensa na Moldávia| Foto: EFE/EPA/DUMITRU DORU

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, pediu nesta quarta-feira (29) a Israel um plano para o “dia seguinte” na Faixa de Gaza, após o que classificou como “horrível” bombardeio de Israel contra um campo de refugiados em Rafah, no sul do território palestino.

“Na ausência de um plano para o dia seguinte, não haverá dia seguinte”, disse o secretário em entrevista coletiva durante uma visita à Moldávia.

Blinken, que descreveu o ato como um “incidente”, reconheceu que ele foi “horrível” e que “ninguém que tenha visto as imagens pode deixar de ser profundamente afetado por ele em nível humano”.

“Fomos muito claros com Israel”, disse Blinken, além de pedir que Israel investigasse e determinasse “exatamente o que aconteceu e por que aconteceu”.

Em resposta a uma pergunta de um jornalista americano, ele disse que não sabia que tipo de armamento foi usado, mas acrescentou que isso também “deve ser o produto de uma investigação imediata”.

“Não posso dizer quais armas foram usadas e como foram usadas”, declarou.

Ao mesmo tempo, ele enfatizou que mesmo as operações mais limitadas e precisas destinadas a eliminar terroristas podem ter “consequências terríveis, horríveis e não intencionais”.

O chefe da diplomacia dos EUA considerou “muito importante” desenvolver um plano para “o dia seguinte”, exatamente “quando Israel tiver conseguido destruir a capacidade do Hamas”.

Blinken diz acreditar que “as consequências horríveis” da ação militar em um local onde civis e terroristas vivem tão próximos uns dos outros é o que confirma “como é imperativo ter um plano para o dia seguinte”, incluindo a segurança dos moradores da Faixa de Gaza e a reconstrução do território.

O secretário de Estado enfatizou que é necessário chegar a esse ponto “o mais rápido possível”, pois esse plano só garantirá a derrota duradoura do Hamas. (Com Agência EFE)

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