Chanceleres de países da Organização da Conferência Islâmica (OCI) decidiram na segunda-feira (13) suspender a Síria dos seus quadros, disse uma fonte do grupo, numa medida que isola ainda mais o governo de Bashar al Assad. "A sessão acaba de terminar. Os ministros adotaram resoluções, incluindo a suspensão da Síria", disse a fonte à Reuters.
A OCI reúne 56 Estados, mais a Autoridade Palestina, com o objetivo de representar os interesses muçulmanos no mundo. A suspensão da Síria é uma resposta à repressão contra uma rebelião iniciada há 17 meses. A medida terá um caráter mais simbólico do que prático para o governo de Assad, que nunca enfatizou o lado religioso, e que continuará tendo o apoio do Irã, que foi contra a suspensão.
O chanceler iraniano, Ali Akbar Salehi, disse a jornalistas antes da reunião em Jidá, na Arábia Saudita, que suspender a Síria "não significa que você esteja se encaminhando para resolver a questão - significa que você está apagando a questão. Queremos realmente resolver a questão."
Os ministros realizam discussões preparatórias antes de uma cúpula de dois dias da OCI na vizinha Meca. O encontro extraordinário foi convocado neste mês pelo rei saudita, Abdullah.
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