![Boa notícia: OMS diz que mortes por Covid-19 continuam caindo, apesar da ômicron Berlinenses passeiam no parque do aeroporto desativado de Tempelhof: na Europa, houve aumento de 65% nos contágios, mas mortes tiveram redução de 6%](https://media.gazetadopovo.com.br/2022/01/06162204/omicron-960x540.jpg)
Os casos globais de Covid-19 aumentaram 70% na semana de 27 de dezembro a 2 de janeiro, mas as mortes pela doença caíram 10% no mesmo período, de acordo com um relatório epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (6) pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Houve 9,5 milhões de contágios confirmados na semana passada, quase o dobro dos registros semanais anteriores. Já o número de óbitos foi de 41 mil, o que representa a quarta semana consecutiva de declínio nas mortes, apesar da atual onda virulenta de casos da doença.
Paradoxalmente, as Américas, continente com o maior aumento de casos (100%), foi também aquele onde as mortes caíram mais (18%). Na Europa, que registrou um aumento de 65% em contágios, as mortes tiveram redução de 6%.
Em números absolutos, a Europa foi o continente com mais casos relatados na semana em análise (5,3 milhões) e o maior número de mortes (22 mil). Já as Américas relataram 3,2 milhões de casos e 10 mil mortes.
No ritmo atual, a Europa, com 103 milhões de casos desde o início da pandemia, logo ultrapassará as Américas (104 milhões) em casos de Covid-19.
Na África, continente onde a variante ômicron foi detectada pela primeira vez, os casos aumentaram apenas 7% na semana passada, a porcentagem mais baixa por regiões, embora as mortes tenham aumentado 22% (1,1 mil nos sete dias estudados).
Todas as outras regiões detectaram diminuições nas mortes, incluindo o sul da Ásia, onde as mortes caíram 7%, apesar de um aumento acentuado de 78% em novas infecções.
O relatório epidemiológico não forneceu dados sobre a presença das diferentes variantes do coronavírus em novas infecções, embora em alguns países a cepa ômicron já seja declarada como dominante.
Mais de 9,3 bilhões de vacinas foram administradas no mundo todo, com 59% da população mundial tendo recebido ao menos uma dose, embora a porcentagem caia para 8,8% em países de baixa renda, a maior parte no continente africano.
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