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Parlamento

Boca de urna aponta vitória de partido de governo conservador na Polônia mas sem formar maioria

Jaroslaw Kaczynski, líder do Lei e Justiça, partido governista polonês, vota nas eleições parlamentares. (Foto: Tomasz Gzell/EFE/EPA)

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As primeiras pesquisas de boca de urna após o fechamento dos colégios eleitorais na Polônia indicam a vitória do partido governamental, o conservador Lei e Justiça (PiS) nas eleições deste domingo (15). Por outro lado, a previsão é de 200 das 460 cadeiras do Parlamento, o que distancia o atual governo da maioria absoluta.

Em imagens transmitidas pela emissora de televisão estatal da sede do PiS em Varsóvia, o líder do partido, Jaroslaw Kaczynski, juntamente com o primeiro-ministro Mateusz Morawiecki e outros membros do governo, celebraram as perspectivas de uma vitória cuja dimensão ainda não foi determinada após as pesquisas.

O principal partido da oposição, o liberal Plataforma Cívica, liderado por Donald Tusk, deve obter 160 assentos, ampliando a participação no Parlamento, onde tem atualmente 126 cadeiras. Os demais partidos obterão, segundo a pesquisa realizada pelo instituto Ipsos para a televisão pública, uma representação em linha com os resultados das sondagens publicadas nos últimos dias.

Assim, a recém-criada coligação centrista Terceira Via, que reúne o Polônia 2050 e o Partido dos Agricultores, ficaria em terceiro lugar, com 13% dos votos; enquanto a esquerda teria obtido 8,6% dos votos e o grupo ultranacionalista Confederação teria sofrido um colapso nas suas expectativas ao obter cerca de metade do apoio que as sondagens lhe concediam: 6,2% dos votos.

Ainda de acordo com a pesquisa do Ipsos, a participação no referendo sobre a política de imigração convocado junto com as eleições teria apenas 40% do eleitorado, razão pela qual os resultados não serão vinculativos e representarão um grave revés para o Executivo, que buscava apoio para as políticas públicas nessa área.

O último levantamento sobre participação do eleitorado aponta que  57,5% dos poloneses já tinham exercido seu direito de voto, 12% mais do que há quatro anos atrás. O dia transcorreu sem grandes incidentes, embora tenha sido relatada falta de cédulas em alguns pontos de votação nas grandes cidades e falhas nos leitores de carteiras de identidade eletrônicas.

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