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O líder trabalhista Keir Starmer, na sua chegada para votar numa seção eleitoral de Londres nesta quinta-feira (4)
O líder trabalhista Keir Starmer, na sua chegada para votar numa seção eleitoral de Londres nesta quinta-feira (4)| Foto: EFE/EPA/NEIL HALL

As urnas para a eleição geral no Reino Unido, realizada nesta quinta-feira (4), foram fechadas e uma pesquisa boca de urna divulgada no início da noite mostrou o que levantamentos feitos durante a campanha já indicavam: os trabalhistas devem voltar ao número 10 de Downing Street (residência do premiê britânico) após um hiato de 14 anos.

Segundo pesquisa do instituto Ipsos para as emissoras BBC News, ITV News e Sky News, os trabalhistas obteriam 410 cadeiras na Câmara dos Comuns (bem acima das 326 necessárias para ter maioria), enquanto os conservadores, do atual premiê Rishi Sunak, atingiriam 131.

Em seguida, viriam os liberais-democratas, com 61. O Reforma Reino Unido, partido de direita nacionalista liderado por Nigel Farage que possuía apenas uma cadeira na Câmara dos Comuns, teria agora 13 assentos, embora pesquisas realizadas em junho tenham apontado que a legenda tinha chances de ficar à frente dos conservadores.

O partido com maioria na câmara baixa do Parlamento britânico indica o primeiro-ministro do Reino Unido. Caso a apuração confirme os resultados da boca de urna, o líder trabalhista Keir Starmer será o novo premiê britânico.

Sunak, que assumiu em 2022, após as renúncias de Boris Johnson e Liz Truss, chegou às eleições acuado pelo desempenho ruim da economia britânica, que entrou em recessão técnica no segundo semestre de 2023, embora tenha apresentado leve melhora no primeiro trimestre deste ano.

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