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Roma – Um alto representante do Vaticano confirmou ontem que a Santa Sé está pedindo a seus fiéis um boicote ao filme O Código Da Vinci, argumentando que a história contém calúnias contra o cristianismo e poderia provocar uma revolta em todo o mundo, informou a agência de notícias italiana Ansa.

O monsenhor Angelo Amato – que no pontificado de João Paulo II erao número 2 na hierarquia do Vaticano e que agora, com Bento XVI, comanda a Congregação para a Doutrina da Fé – pediu o boicote em um pronunciamento feito na Pontifícia Universidade da Cruz Sagrada, mantida pelo movimento Opus Dei.

"Espero que todos vocês boicotem este filme", disse o monsenhor. Ele considera que a obra, baseada no best-seller de Dan Brown, está repleta de "calúnias, ofensas e erros históricos e teológicos envolvendo Jesus Cristo, o Evangelho e a Igreja". "São calúnias, ofensas e erros que, se fossem dirigidas ao Corão ou à Torá, iriam justificadamente provocar uma revolta em todo o mundo", sentenciou. Líderes católicos têm criticado repetidamente o livro e seu respectivo filme, que tem estréia prevista para 19 de maio e é estrelado por Tom Hanks e Audrey Tautou.

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