Amsterdã A Petrobrás afirmou ontem que a Bolívia está falando apenas sobre aumento de impostos e não sobre nacionalização de ativos. O presidente boliviano Evo Morales declarou a nacionalização da indústria de energia da Bolívia em 1.º de maio, mas há incertezas sobre a forma que a nacionalização assumirá na prática.
Questionado sobre o que a Petrobras fará se a Bolívia decidir nacionalizar completamente suas duas refinarias no país, o presidente da empresa, José Sérgio Gabrielli, disse: "Eles não estão falando sobre nacionalizar os ativos". "Eles estão falando sobre aumentar o imposto de 50 para 82 por cento", disse ele em entrevista à imprensa na Conferência Mundial de Gás em Amsterdã.
Desde maio operadoras de energia na Bolívia têm pago imposto equivalente a 50% do valor da produção. A Petrobrás, que investiu cerca de US$ 1,5 bilhão na Bolívia, tem criticado a nacionalização e falado duro sobre os planos da Bolívia de elevar o preço do gás que exporta para o Brasil. A Petrobrás possuía duas refinarias bolivianas, mas o decreto de nacionalização deu 50% mais uma ação ao Estado. Segundo Gabrielli, a Petrobrás tenta negociar uma indenização.
Gabrielli disse que usará um plano de contingência para evitar um possível problema de abastecimento da Bolívia, mas acrescentou que a estratégia não existe especialmente devido à situação boliviana. "Temos um plano que pode minimizar o impacto negativo no curto prazo, se houver rompimento das negociações com a Bolívia... Estamos em posição muito melhor do que a Europa estava durante os problemas de fornecimento (de gás) da Ucrânia", declarou.
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